Ontem tive o prazer de participar do primeiro bate-papo, fruto da minha experiência caminhando os quase 1200 km da Estrada Real. O convite veio da Renata Ávila Alamy, amiga de longa data e uma das cabeças responsáveis pelo Guaja, espaço coworking aqui em BH. No Guaja funciona também o Bar do Convés e toda segunda eles abrem espaço pra profissionais exporem suas experiências no projeto Santo de Casa. Foi aí que me encaixei.
E a coisa funcionou bem demais. Me chama atenção como esse tipo de “aventura” fascina as pessoas. Mais do que eu esperava, confesso. Renata disse que foi o Santo de Casa mais cheio de todos, o que me deixou extremamente feliz (consegui tirar aquele tanto de gente nunca segunda-feira à noite de casa, no inverno!). Além da Estrada Real, contei um pouco também sobre o Caminho da Fé (que fiz em 2015) e a Appalachian Trail (que faço ano que vem), além dos motivos e razões para se caminhar. Foi bom rever amigos de longa data que há muito não via, conhecer gente nova interessada em caminhadas e trilhas e pessoas que já fizeram a Estrada ou trechos dela, de bicicleta, a pé e de moto. Obrigado a todos, de coração, pela presença.
Tentei também transmitir a palestra via Facebook para quem não pode ir. Foi meio frustrante, mas os problemas são fáceis de resolver para uma próxima edição, que deve acontecer em breve. O formato blog > zine > palestra parece funcionar bem: um segundo bate-papo, desta vez na Bodega Sincero, já está agendado (detalhes ainda essa semana) e o pessoal do Mesha, outra daquelas iniciativas geniais que surgiram em BH nos últimos anos, assim como o Guaja, também está estudando um encontro dentro da série Mesha Talks. Marcando conto pra vocês.
E mais: meus amigos da editora Entrecampo lançaram no evento um fanzine de 24 páginas, impresso em papel pólen, com trechos dos meus relatos aqui do blog e de fotos do passeio pela Estrada Real. O trabalho do Grazi e do Portilho é primoroso: impressão em risografia, capa especial, design caprichado, acabamento de primeira. Muito, mais muito feliz com o resultado. O zine pode ser comprado diretamente com eles. Só entrar em contato.
E tenho pensado em outros frutos dessa experiência. Aproveitando o frescor da chegada (tumultuada) em BH e formatando mais uma coisinha ou outra pra muito em breve.
Adilson Moralez
Legal Jeff, eu também adoro relatar minhas experiências. Se souber de algo que dê pra fazer remoto, eu topo. Também vou sondar algo por aqui.