esse texto estava aqui nos meus rascunhos e não sei porque não publiquei… está incompleto, mas vá lá…
Convenhamos: brasileiro adora falar mal da Argentina, mas quando o assunto é turismo não existe destino mais escolhido por nós que Buenos Aires. Nem sempre foi assim: até poucos anos atrás a cidade era uma grande desconhecida para muitos de nós. Mas o número vem subindo a cada ano e brasileiros já representam o maior número de turistas no país vizinho. Para nós ir a capital argentina virou passeio de final de semana: temos, por enquanto, uma moeda forte perante o peso argentino, as passagens estão baratas, a comida é boa e Buenos Aires está logo ali, a menos de 3 horas de voo de São Paulo.
Como ir?
As principais companhias aéreas brasileiras, como TAM e Gol, tem voos regulares, saindo de diversas capitais brasileiras. Aerolinea Argentinas e Pluna, as duas empresas argentinas, também. Fique atento as promoções: dependendo da época é possível encontrar passagens por menos de R$400 ida e volta, partindo de São Paulo, ao invés dos R$900 que normalmente são cobrados.
Quando ir?
Não existe tempo ruim para se ir a Buenos Aires. Lembre-se que, como no Brasil, o verão é quente e úmido. Particularmente prefiro viajar em estações como outono e primavera, mas se não for possível, não se preocupe: é possível aproveitar a cidade em qualquer época.
O que eu preciso?
Você não precisa de passaporte para visitar a Argentina: apenas sua carteira de identidade. Veja bem: carteira de IDENTIDADE. Não serve de motorista, não serve cópia autenticada. Nem serve aquela carteira que você, que hoje tem 30, fez quando era adolescente. Precisa ser em bom estado, com foto recente (até 5 anos é o recomendado). Sendo assim, um conselho: tire seu passaporte e evite dor de cabeça…
Onde ficar?
Você sempre pode optar em ficar em hotéis ou albuergues. Para Buenos Aires eu sempre sugiro que você alugue um apartamento, principalmente se estiver indo com mais pessoas. É barato e seguro. Já alugamos apartamentos de dois sites: o ByT Argentina e o BAires Apartments. Ambos dispõe de dezenas de opções, em várias regiões na cidade: os mais baratos em torno de US$300 por semana (se forem duas pessoas, o aluguel sai por R$35 por pessoa por dia) até luxuosos, com preços que chegam a US$1000 por semana. Na maioria, facilidades como TV a cabo, internet, banheira e eletrodomésticos estão sempre disponíveis.
Nos dois sites o processo para o aluguel é parecido: você entra no site, faz seu cadastro e escolhe o apartamento por região, número de pessoas, período etc. Com o local definido e reserva feita você paga com seu cartão de crédito internacional apenas o valor da reserva. Ao chegar no apartamento você deverá pagar o restante, em dinheiro (pesos ou dólar). Além disso deve pagar também uma garantia, que será devolvida na sua saída. Não tem erro: as empresas são sérias e a negócio, na sua chegada, é feito tanto com um representante do escritório quanto com o dono do apartamento.
Mas afinal, qual a melhor região para se ficar?
Depende. Se você quiser balada talvez a melhor opção seja ficar em Palermo, onde existe uma efervescente cena cultural, com bares, casas noturnas etc. Se quiser sentir um pouco da Buenos Aires antiga, opte por San Telmo (e o antigo aqui vai se refletir, é bom deixar claro, também nos apartamentos…). No centro você terá mais acesso a transporte, como taxis e metrô. Da última vez ficamos no pouco comentado Las Cañitas, que se revelou uma boa opção. Ou seja: faça seu roteiro, veja o que vai querer fazer na cidade e, aí sim, escolha o local onde vai dormir (cá pra nós: você não vai fazer muito mais que isso, vai?).
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